segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Destino: 2008

Desejo a todos um 2008 IMPECÁVEL!!!
... Se efectivamente a mente humana for constituida por duas metades simétricas, uma que apregoa o "bem" e outra que estima o "mal", saberemos, porém, que só sobreviverá a metade que alimentarmos!
Por isso, desejo que neste novo ano se liberte o Vitrúvio que vive em cada um de nós!!!
"Carpe Diem ... "

sábado, 29 de dezembro de 2007


Amizade (dedicado a todos os amigos)


A amizade perdura!
Em momentos de amargura
Ela é mais visível
E é susceptível
De desencadear um sentimento
Único no momento
Mas eterno no significado,
Criando um memorando
Na devassa memória
Que é a nossa história!

Caminhando por trilhos devastados
Levando comigo a amizade,
O sentimento de sermos amados...
Deambulo com tal simplicidade
Honrando os meus passados
E derrotando a minha maior dificuldade!

A amizade perdura!
Dentro de mim murmura!
O seu som faz o mundo girar,
Faz-nos viver e amar!
Eu sinto-a! Tu também sentes amigo,
Pois podes contar sempre comigo!
Ela é omnipresente, tem de ser!
Senão como somos capazes de sobreviver?
A amizade não tem cores,
Não obedece a favores!

Continuo pois a caminhar!
A percorrer o inabalável mundo da fantasia
Querendo sempre e sempre aproveitar!
Sem feitiços, sem contratos, sem magia!
Apenas a bela e doce amizade usar
Para eclodir e ser eu próprio sabedoria!

O mundo pede uma oportunidade
Que não é mais que a amizade!
Ela não só é um dicionário
Como também um confessionário!
É uma esperança, um coral
No nosso mundo marginal!
Não sou nefelibata mas sim perspicaz:
Juntos com amizade podemos alcançar a paz!
Vamos aclamar, receber e aplaudir
Um novo mundo que se impõe surgir!

Em tom de conclusão posso escrever
Que a amizade é o orvalho, o ambiente
Que une o anoitecer com o amanhecer,
A diferença entre ser indiferente ou diferente!
... A Caixa de Pandora deve combater!
Por isso sente-a e transmite-a bravamente!

domingo, 23 de dezembro de 2007

Aparte / Pensamento solto

O BORBULHAR DOS MEUS SENTIMENTOS É O MURMURO DA MINHA RAZÃO!
Natal: altura de reflexão!

Mundo de pessoas fracas,
Sem rumo, sem nada…
Mundo de pessoas indeléveis,
Que marcam a tua história…
Mundo de pessoas, de acontecimentos…
Mundo de histórias, de histórias gloriosas…
De fracassos, de mistérios…
Tu contemplas tudo isto
Ò Mundo ingrato e inabalável!
Serão as escolhas pré-determinadas?
Serão as nossas crenças, os nossos valores e
Os nossos conhecimentos respeitados?
As horas, os dias, os anos…
O tempo na sua essência!
Tudo estará já controlado?
Tudo terá já a sua lógica?
Tudo? Que quantidade será?
Que será que engloba?
O nada? O infinito?
A falsidade? A mediocridade?
A verdade? A excelência?

Não teria o Mundo mais lógica
Se não tivesse a sua própria lógica?
Não teria o Tudo mais interesse
Se não pudesse ser contabilizado?
Será correcto falar na lógica, no Tudo,
Neste Mundo cheio de confusão,
De coisas incompletas?

Não seria o Mundo melhor guiado
Pelo cheiro da natureza selvagem?
Pelo gosto da água que fluí nua e livre?
Pelo toque do vento incompreendido?
Pelo som do timbre da nossa imaginação?
Pela visão do mar manso e revolto?

Terá o Mundo de continuar a ser fingido?
Terá o Mundo de continuar a fugir da sua essência?

O Mundo depende de Nós, puros e genuínos
E não da nossa estupidez, do nosso controlo…
O Mundo depende do sentido que lhe conferimos
E não da ganância e negligencia a que lhe sujeitamos.

A minha mensagem pode ser incompreendida
Por todos aqueles que fazem do Mundo
Algo quantitativo e lógico!
Mas será certamente compreendida por todos aqueles
Que igual a mim fazem da imaginação,
Sem tempo nem glória o seu Mundo!
Um Mundo puro, livre e gratificante!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007


Manhã Submersa

O frio aperta
Na manhã submersa
Entre a neblina com o sol a
Nascer
Contando os passos para se
Entreter
Lá vai ele ainda a sonhar

Não sabe o nome
Mas conhece o cheiro
Quando ela entrar
No apeadeiro

Talvez à tarde
Quando a escola acabar
Mesmo à saída
A bola a girar
Ela apareça
E ele consiga falar

A rapariga saiu da escola
Viu rapazes a jogar à bola
Passou por eles houve que
Sorriu
Não ligou e a rua subiu

Só mais à tarde, já ao deitar
Olhou no espelho onde
Foi encontrar
O amor escondido
E então sorriu
Sentimento de impotência? De culpa? De revolta? Sei lá...

A minha cabeça grita “VAI”…
O que resta de mim sussurra: “Levanta-te e LUTA!”
“Não sejamos preguiçosos… mas sim FORTES”, penso!
É mais uma hora… Mais um dia… Mais uma semana…
Limito-me a SOBREVIVER… Que posso eu fazer?!!
Nem sempre posso afirmar que amanha será melhor!!!
Por vezes o refúgio na escuridão é o melhor remédio!!!
Mergulhar nas trevas… fazer pactos estúpidos…
Ser madrugador!!! E porque não?
Por vezes alivia a DOR…
Deixo-me VERGAR… fujo para dentro do CAIXÃO…
Para bem longe da razão!!!
Não aguento os seus gritos mudos!
Pergunto aos Deuses: “Mas o que se passa convosco?”
Não sei porque me dói… Não tenho alma!!!
Devo-a ter vendida… consumida…
Por certo faço para merecer este TORMENTO!
Porque não consigo saborear o momento?
“Mas o que se passa contigo?”, grita enraivecida
A minha alma!
Penso: “Estás a destruir-te a ti próprio!”
“Estás prestes a quebrar”…
Ah MISÉRIA… estamos no fim da linha!
IMPLORO a quem passa: Estejam lá…
Estejam lá por mim!!!
Não consigo mentir: Porque estou eu a lutar?!!
Simplesmente não consigo…
Leva-me simplesmente…
Leva-me desta REALIDADE DEPRIMENTE!!!

Se apenas tivesses 24 horas de vida? Que fazias? Já pensaste? Eu já...


Vinte e quatro horas…
Restam-me vinte e quatro horas de vida!
Entendo estas horas como uma forma necessária de fazer valer os meus vinte anos de vida! Tenho de aproveitar ao segundo o tempo que me foi concedido. São 86400 os segundos que me separam da tão inevitável e enigmática Morte… Gelam-me os ossos, doem-me as entranhas, a minha alma cristaliza! Não quero acreditar!
A morte envolve-me de forma passiva e rápida! Sinto-a, mas não a vejo! Que sentimento de impotência!
A morte…comparo-a a uma nota de música, que entra no meu ouvido suave e inesperadamente! A minha vida, retratada numa orquestra, parece agora tocar a última música, as últimas notas!
A revolta apodera-se do meu corpo!
Para quê pensar em morrer, se o presente é viver?
… Fecho os olhos… Ao som dos meus pensamentos viajo pela minha imaginação! Deixei de sentir o Vitrúvio que há em mim! Não me sinto mais o centro do mundo, do meu Mundo! Este acaba de desabar! Não me vejo agora de forma holistica. Não! Já não faz sentido essa visão! A parte a resguardar é a minha integridade emocional! O meu EU! …
… Abro os olhos…Corro para a rua…Sinto o vento a abraçar-me...Sinto a natureza como nunca a senti antes! … Corro em direcção à plenitude! Corro em direcção aos que me tornarão indelével…Corro com olhos de quem deambula, contemplando tudo como se da primeira e ÚLTIMA vez se tratasse! … Chego perto deles e abraço-os como se nunca o tivesse feito. O momento é inefável!
… Sinto a vida a ceder. (só mais um pouco, penso eu!)
(“Eu sou o papel e a vida a caneta, caneta essa que deixou de escrever!”)
Não quero dar parte fraca! … Corro novamente… Corro tanto que os meus olhos parecem saltar da minha face… Corro… Corro… Chego a um alto! Olho para baixo e vejo a minha casa. Relembro a minha vida! Então, fecho os olhos e cedo! … Primeiro sinto o frio… Depois vem o escuro… E agora o nada!
Até sempre…

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007


A nossa mente é o moinho!
Os nossos sentimentos são os grãos de milho!
Juntos produzem o pão, que é a vida!!! Daí o pão da vida!!!

Instantes

A Vida resulta de instantes,
De oportunidades cessantes,
De momentos errantes e gritantes…

Um ápice basta para a mudar,
Para a fazer transbordar
De exultação ou pesar…

Basta um pequeno transtorno
Para o quente da vida virar morno…
E assim findar como qualquer corpo!

Então, podes dormir para sempre
Pois nunca encontrarás paz no presente!

Morres insatisfeito, enraivecido!
Morres sem nunca teres concebido
O teu idílio!

Mas descansa, pois não há machado
Que corte a raiz do pensamento!
Assim; serás sempre lembrado
Pelo teu sincero momento!
Alfabeto

A de amor;
B de bondade;
C de comunhão;
D de dádiva;
E de esperança.
Para se ser Samaritano…
F de fado;
G de glória;
H de história;
I de indelével;
J de justiça.
Para se ser uma Referencia…
L de legião;
M de multidão;
N de nós;
O de ordem;
P de par.
Para se ser Forte…
Q de qualidade;
R de resposta;
S de sabedoria;
T de tudo (o que já foi dito);
U de único.
Para se ser Samaritano, Referencia e Forte…
V de vocação;
X de xeque-mate;
Z de zelo.
Para se ser uma Pessoa completa…

Obrigado Castelo Branco!


Um castelo que o tempo devorou!
Uma muralha que jamais alguém derrubou!
Uma colina que em tempos foi defesa!
Um céu de inigualável beleza!

Um horizonte que inala magia!
Um povo consumido pela simpatia!
As antenas nos telhados perfiladas!
Essas belas avenidas iluminadas!

Terra de inúmeras e indeléveis tradições!
Terra merecedora da mais bela das canções!
Em tempos um local de passagem
Agora e para sempre um local de obrigatória paragem!

Cidade de estudantes e de inefável cultura!
Quem por lá passa na sua memória perdura!
Lá posso observar o magnífico voo da cegonha!
Ser albicastrense não constitui vergonha!

Cidade do interior, cidade de história!
A ti, guardar-te-ei para sempre na memória!
Momentos de tristeza e de alegrias aqui vivi!
Uma certeza te segrego: aqui cresci!

Fica a promessa que a ti honrarei
E que jamais te esquecerei!

Obrigado Castelo Branco!
( )

Se pudesses ver o que sinto,
Sentir o que vejo,
Tomar o paladar do que cheiro
E pensar no que faço...
Sentirias o estremecer do mais
Profundo e sincero desejo...
Que é o Amor!