domingo, 23 de dezembro de 2007

Natal: altura de reflexão!

Mundo de pessoas fracas,
Sem rumo, sem nada…
Mundo de pessoas indeléveis,
Que marcam a tua história…
Mundo de pessoas, de acontecimentos…
Mundo de histórias, de histórias gloriosas…
De fracassos, de mistérios…
Tu contemplas tudo isto
Ò Mundo ingrato e inabalável!
Serão as escolhas pré-determinadas?
Serão as nossas crenças, os nossos valores e
Os nossos conhecimentos respeitados?
As horas, os dias, os anos…
O tempo na sua essência!
Tudo estará já controlado?
Tudo terá já a sua lógica?
Tudo? Que quantidade será?
Que será que engloba?
O nada? O infinito?
A falsidade? A mediocridade?
A verdade? A excelência?

Não teria o Mundo mais lógica
Se não tivesse a sua própria lógica?
Não teria o Tudo mais interesse
Se não pudesse ser contabilizado?
Será correcto falar na lógica, no Tudo,
Neste Mundo cheio de confusão,
De coisas incompletas?

Não seria o Mundo melhor guiado
Pelo cheiro da natureza selvagem?
Pelo gosto da água que fluí nua e livre?
Pelo toque do vento incompreendido?
Pelo som do timbre da nossa imaginação?
Pela visão do mar manso e revolto?

Terá o Mundo de continuar a ser fingido?
Terá o Mundo de continuar a fugir da sua essência?

O Mundo depende de Nós, puros e genuínos
E não da nossa estupidez, do nosso controlo…
O Mundo depende do sentido que lhe conferimos
E não da ganância e negligencia a que lhe sujeitamos.

A minha mensagem pode ser incompreendida
Por todos aqueles que fazem do Mundo
Algo quantitativo e lógico!
Mas será certamente compreendida por todos aqueles
Que igual a mim fazem da imaginação,
Sem tempo nem glória o seu Mundo!
Um Mundo puro, livre e gratificante!

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