estranha personagem ...
que um dia passeou por ruas, lugares,
estreitas passagens de gentes e culturas!
numa mão carregava uma cerveja fresca,
numa mão carregava uma cerveja fresca,
na outra a vontade de conhecer,
de apreciar os cheiros e sabores passageiros!
vontade de viver e não de sobreviver...
vagueando imagens,
rumando a frases soltas,
salteando ténues armadilhas,
varrendo folhas de outuno,
construindo persépios
escrevendo gerúndios...
contemplou-te! provou-te! acariciou-te!
tudo isto, sobre majestosas
e serenas calçadas!
ao ritmo dos passos das gentes
comtemplou poetas de rua,
olhou casas vazias, donos libertos!
viu paredes brancas, povos mudos...
espreitou bem fundo esta estranha personagem...
encontra-se na base, os outros no céu!
estranha personagem que passa por cá,
que me protege do que quero
e me inveja do que tanto desejo!
estranha personagem...
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